Método formalista
Estuda a formação da obra de arte na consciência
do artista.As formas exprimem um conteúdo próprio.
Pressupõe a existência de modelos formais próprios.
Parte da pura visibilidade, onde
as formas têm um conteúdo significativo próprio, que não se detém na descrição
ou ilustração, mas na representação universalizada ou idealizada. Apela para
aquilo que vemos através da observação, através dos olhos, ou seja, os esquemas
formais, os contrastes, as cores, a distribuição das linhas. Estuda a formação
da obra de arte na consciência do Artista. Pressupõe a existência de modelos
formais próprios que exprimem uma conceção de mundo e de espaço. Formas
exprimem um conteúdo próprio – a “pura visualidade”. Despreocupação com o tema,
o sentimento, as emoções, harmonia das formas e preocupação com as
proporcionalidades
Método sociológico
Estuda a génese e existência da imagem na
realidade social.A imagem veicula uma história social vista no espelho da arte.
O artista estabelece uma
comunicação entre a imagem e o grupo social, a obra de arte é produzida no
interior de uma sociedade e de uma situação histórica específica. Estuda a
génese e a existência da imagem na realidade social. Já é necessário ter
conhecimentos sobre a imagem e neste caso interessa o contexto sociológico. É
necessário descodificar toda a informação que a imagem nos transmite. A imagem
veicula (muitas vezes) uma história social vista no espelho da arte. A obra de
arte é determinada por interesses que a circundam. Nenhuma arte tem um valor
universal, variando de época para época e de lugar para lugar e é sempre um
facto social por ser linguagem
Método iconológico
Parte
da premissa de que a atividade criativa tem impulsos ao nível do inconsciente individual e coletivo em que a iconologia é o percurso a imagem na imaginação.
Para PANOFSKY iconologia deriva do
sufixo “grafia” e denota algo descritivo, o sufixo “logia” deriva de logos,
quer dizer “pensamento” e denota algo interpretativo. Assim, iconologia é,
portanto, um método de interpretação, advindo da síntese mais do que da
análise. Não se trata de falar somente do que se vê, mas de compreender os
significados implícitos, que exigem um longo caminho de construção do
pensamento. Parte da premissa de que a atividade criativa (artística ou não)
tem impulsos ao nível do inconsciente individual e coletivo, sendo a iconologia
o percurso da imagem na imaginação. Neste caso já é necessário saber tudo sobre
o que a imagem nos transmite. A história da arte estuda imagens enquanto
linguagem, enquanto a iconologia as estuda como elemento simbólico
Os significantes e a comunicação.
A duplicidade da informação seja ela estética ou não.
Método que apela para o estudo do
sinal – os significantes e a comunicação. O estudo do sinal (semiologia) parece
ter tendência para subtrair o estudo da arte às metodologias históricas,
instituindo-o como ciência absoluta, substituindo a versatilidade das
interpretações pela decifração rigorosa dos sinais, mediante a determinação dos
códigos. A duplicidade da informação – estética e não estética. A arte é
comunicação e, portanto, está ligada à linguagem. A arte é expressiva e por si
só uma linguagem, é um organismo que vive por conta própria, exprime a
personalidade de seu autor. Revela um sentido das coisas, ensina uma nova
maneira de olhar e ver a realidade
Fonte: ARGAN, Guilio Carlo; FAGIOLO, Maurizio, Guia de
História da arte, Editorial Estampa, 2ª Edição, 1994,
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